Texto

Mistura de pensamentos, reflexões, sentimentos; um risco, assumido; uma provocação, em tom de desafio, para que outros desçam ao terreiro; um desabafo, às vezes com revolta à mistura; opiniões, sempre subjectivas, mas normalmente baseadas no estudo, ou na experiência ou na reflexão. Sem temas tabu, sem agressividades inúteis, mas sem contenção, nem receios de ser mal interpretado. Espaço de partilha, que enriquece mais quem dá que quem recebe.

terça-feira, 15 de julho de 2014



AINDA A PRIMEIRA GRANDE GUERRA


É impossível não voltar ao tema, agora que passaram 100 anos do início do grande conflito bélico que pôs a Europa (e parte do mundo) a ferro e fogo, em sentido literal. Ainda por cima uma guerra estúpida em vários domínios, conforme hoje se torna visível. É tal o horror que temos de deixar para as gerações vindouras alguns testemunhos impressivos que sejam um permanente alerta.
Escolhi hoje alguns excertos da Revista do Expresso de 12 de Julho de 2014.


“Os generais parecem condenados a raciocinar sempre com uma guerra de atraso. A Primeira Guerra Mundial começou a ser travada com as armas do futuro e as táticas do passado”.


 “Para conquistar milímetros de solo inimigo os franceses perdem uma geração de soldados que a demografia nunca conseguirá repor. Só de 20 a 22 de Agosto (de 1914) vão ter 130.000 mortos. E até Setembro os aliados somarão 250 mil perdas”.


 “O balanço da batalha de Somme, travada num terreno pouco maior que a cidade de Lisboa, é tremendo; quase um milhão de baixas. Mas a frente voltou ao traçado inicial e a ofensiva alemã deu em nada, estrategicamente falando”.


 A mortalidade global da Grande Guerra foi de quase dez milhões de soldados. A maior mortandade atingiu os seguintes exércitos:
    Alemanha – 2.037.000 (15%)
    Rússia – 1.800.000 (15%)
    França 1.385.300 (16%)
    Áustria-Hungria – 1.016.200 (13%)
    Reino Unido 702.410 (12%)
    Itália – 462.400 (8%)
    Turquia – 236.000 (9%)


 Sobre Hitler – “tentou a sorte como pintor em Munique, mas não teve sucesso. Tinha 25 anos quando estalou a guerra e oferece-se como voluntário. Nunca passará de cabo, pois os seus superiores não lhe viam qualidades de chefia”.
“Deixando aqui um dado para o exercício da história alternativa: que teria acontecido se o soldado britânico que feriu Hitler tivesse tido melhor pontaria?”



Sem comentários:

Enviar um comentário