AINDA
A PRIMEIRA GRANDE GUERRA
É impossível não voltar ao tema, agora que passaram
100 anos do início do grande conflito bélico que pôs a Europa (e parte do
mundo) a ferro e fogo, em sentido literal. Ainda por cima uma guerra estúpida em vários domínios, conforme hoje se torna visível. É tal o horror que temos de deixar
para as gerações vindouras alguns testemunhos impressivos que sejam um
permanente alerta.
Escolhi hoje alguns excertos da Revista do Expresso
de 12 de Julho de 2014.
“Os
generais parecem condenados a raciocinar sempre com uma guerra de atraso. A
Primeira Guerra Mundial começou a ser travada com as armas do futuro e as
táticas do passado”.
“Para
conquistar milímetros de solo inimigo os franceses perdem uma geração de
soldados que a demografia nunca conseguirá repor. Só de 20 a 22 de Agosto (de
1914) vão ter 130.000 mortos. E até Setembro os aliados somarão 250 mil perdas”.
“O
balanço da batalha de Somme, travada num terreno pouco maior que a cidade de
Lisboa, é tremendo; quase um milhão de baixas. Mas a frente voltou ao traçado
inicial e a ofensiva alemã deu em nada, estrategicamente falando”.
A
mortalidade global da Grande Guerra foi de quase dez milhões de soldados. A
maior mortandade atingiu os seguintes exércitos:
Alemanha – 2.037.000 (15%)Rússia – 1.800.000 (15%)
França 1.385.300 (16%)
Áustria-Hungria – 1.016.200 (13%)
Reino Unido 702.410 (12%)
Itália – 462.400 (8%)
Turquia – 236.000 (9%)
Sobre
Hitler – “tentou a sorte como
pintor em Munique, mas não teve sucesso. Tinha 25 anos quando estalou a guerra
e oferece-se como voluntário. Nunca passará de cabo, pois os seus superiores
não lhe viam qualidades de chefia”.
“Deixando aqui um dado para o exercício da história
alternativa: que teria acontecido se o soldado britânico que feriu Hitler
tivesse tido melhor pontaria?”
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