MISSÃO EM ANGOLA (IX)
Objeto de intervenção na CFB
A intervenção da nossa equipa na
CFB (Caminho de Ferro de Benguela) fez-se por força de um decreto presidencial
promulgado por José Eduardo dos Santos. Teve como objetivo posicionar a empresa
“como um meio de transporte estratégico
para o desenvolvimento da economia angolana e como condição necessária para a
integração regional e coesão do território.” “Este enquadramento estruturante
preconiza a reestruturação organizacional em matéria de recursos humanos e
respetivo quadro e consequente formação profissional”.
A equipa
O chefe da missão na CFB foi o
Jorge Morgado. Acumula uma vasta experiência nas áreas de auditoria e
consultadoria, tendo dirigido trabalhos em vários países europeus e africanos,
em grandes multinacionais. Está presente nos Conselhos Fiscais de várias
empresas portuguesas, com o grupo Sonae à cabeça.
Aceite a incumbência, Jorge
Morgado constituiu a equipa com base no recrutamento de consultores seniores
com “expertise” em diferentes, mas
complementares, áreas da gestão empresarial. É o único elemento que conhecia pessoalmente
os restantes 4 componentes que escolheu para formar a equipa. Nenhum dos outros
se conhecia entre si.
A equipa destacada para a CFB é assim
constituída por 5 elementos em full time neste projeto, dos quais 4 são consultores
seniores, todos portugueses, todo na casa dos 60 anos. O quinto elemento é uma
jovem angolana de 23 anos, que apoia a equipa e vai fazendo o seu percurso de
formação. A equipa é pluridisciplinar e cada elemento é um expert em pelo menos
uma área funcional. Todos possuem uma larga e comprovada experiência de gestão
global em empresas de referência.
Apesar de trabalharmos para uma
empresa de caminhos de ferro, o Vicente Pereira é o único da equipa que é perito
nessa área. Foi administrador na CP e na Refer, pelo que a sua competência
nessas áreas é incontestável, sendo uma referência na setor, com prestígio e
reconhecimento pelos pares a nível da Europa.
O José Santos é um engenheiro
perito em Informática e organização. Foi jogador de xadrez, onde acumulou títulos
de campeão nacional, sendo perito em partidas rápidas, onde defrontou já
grandes mestres russos da modalidade, o que revela o seu elevado perfil
intelectual e a sua capacidade analítica.
O Alexandre Ribeiro era o
especialista em recursos humanos, área estratégica no projeto de
reestruturação da CFB.
(CONTINUA)
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