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Mistura de pensamentos, reflexões, sentimentos; um risco, assumido; uma provocação, em tom de desafio, para que outros desçam ao terreiro; um desabafo, às vezes com revolta à mistura; opiniões, sempre subjectivas, mas normalmente baseadas no estudo, ou na experiência ou na reflexão. Sem temas tabu, sem agressividades inúteis, mas sem contenção, nem receios de ser mal interpretado. Espaço de partilha, que enriquece mais quem dá que quem recebe.

quarta-feira, 2 de abril de 2014


DIZE TU, DIREI EU


Vamos (falo no plural por motivos óbvios) abrir hoje uma rubrica intitulada “DIZE TU, DIREI EU”. Como o nome indica é um espaço virado para a participação dos leitores deste blogue.

Os simples comentários deixam escassa margem de participação, o que frustra o empenho dos mais ativos. Com este espaço não só se ampliam as oportunidades de intervenção como se alargam os horizontes para a abordagem de temas que estarão no centro dos interesses e preocupações dos leitores.

Os interessados podem enviar os seus comentários por e-mail para:


Caso pretendam não ver os seus comentários publicados ou o seu nome citado deverão fazer menção expressa no comentário enviado.

Caso se trate de temas novos ficarão em stand by à espera de oportunidade para serem abordados no blogue. Caso sejam uma achega a algum tema já abordado terão um tratamento semelhante a qualquer comentário.

 CHARADA I

Começaremos com uma charada, a cujas respostas se sucederá, dentro de dias, a abordagem do tema.

1 – Ainda durante o governo de Sócrates discutiu-se o PEC IV, que foi chumbado na Assembleia da República. A esse chumbo “os mercados” reagiram agressivamente, brindando-nos com uma subida das taxas de juro e forçando-nos a recorrer à troika.

2 – No verão passado o ministro Vitor Gaspar apresentou a demissão, no que foi replicado por Paulo Portas. O presidente da República não gostou, tentou forçar uma solução de consenso que fracassou e “os mercados” responderam com um puxão de orelhas e uma subida das taxas de juro.

3 – Em Março de 2014 foi divulgado o chamado “Manifesto dos 70”, que preconiza uma renegociação da dívida. A proposta mereceu uma forte reprimenda do governo, agitando o papão das retaliações dos “mercados”. Mas estes ficaram impávidos e serenos e assistimos a uma queda das taxas de juro.

A pergunta é: afinal qual é a lógica de tudo isto?

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