DIZE TU, DIREI EU
Vamos (falo no plural por motivos óbvios) abrir hoje uma rubrica intitulada “DIZE TU, DIREI EU”. Como o nome indica é um espaço virado para a participação dos leitores deste blogue.
Os simples comentários deixam escassa
margem de participação, o que frustra o empenho dos mais ativos. Com este
espaço não só se ampliam as oportunidades de intervenção como se alargam os
horizontes para a abordagem de temas que estarão no centro dos interesses e
preocupações dos leitores.
Os interessados podem enviar os seus
comentários por e-mail para:
Caso pretendam não ver os seus
comentários publicados ou o seu nome citado deverão fazer menção expressa no
comentário enviado.
Caso se trate de temas novos ficarão
em stand by à espera de oportunidade para serem abordados no blogue. Caso sejam
uma achega a algum tema já abordado terão um tratamento semelhante a qualquer
comentário.
CHARADA I
Começaremos com uma charada, a cujas
respostas se sucederá, dentro de dias, a abordagem do tema.
1 – Ainda durante o governo de
Sócrates discutiu-se o PEC IV, que foi chumbado na Assembleia da República. A
esse chumbo “os mercados” reagiram agressivamente, brindando-nos com uma subida
das taxas de juro e forçando-nos a recorrer à troika.
2 – No verão passado o ministro Vitor
Gaspar apresentou a demissão, no que foi replicado por Paulo Portas. O
presidente da República não gostou, tentou forçar uma solução de consenso que fracassou e “os
mercados” responderam com um puxão de orelhas e uma subida das taxas de juro.
3 – Em Março de 2014 foi divulgado o
chamado “Manifesto dos 70”, que preconiza uma renegociação da dívida. A
proposta mereceu uma forte reprimenda do governo, agitando o papão das retaliações
dos “mercados”. Mas estes ficaram impávidos e serenos e assistimos a uma queda
das taxas de juro.
A pergunta é: afinal qual é a lógica de tudo isto?
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