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Mistura de pensamentos, reflexões, sentimentos; um risco, assumido; uma provocação, em tom de desafio, para que outros desçam ao terreiro; um desabafo, às vezes com revolta à mistura; opiniões, sempre subjectivas, mas normalmente baseadas no estudo, ou na experiência ou na reflexão. Sem temas tabu, sem agressividades inúteis, mas sem contenção, nem receios de ser mal interpretado. Espaço de partilha, que enriquece mais quem dá que quem recebe.

terça-feira, 17 de junho de 2014


Futebolesmente falando


Arranque pífio
Penalti dá golo
Impulsividade e imprudência dão expulsão
Fífias dão mais 3 golos … e podia ter dado mais um
Inoperância atacante leva-nos ao nulo
Ontem correu tudo mal



À margem do jogo propriamente dito ainda tivemos as lesões. É caso para dizer que no arranque estivemos ao nosso “melhor” nível.

Agora temos de sprintar atrás do prejuízo. E nisso, honra nos seja feita, e sem ponta de ironia, somos mesmo bons. É a esperança que nos resta e o farol que nos ilumina e alerta …para escaparmos ao naufrágio. Sinceramente acredito.

Ontem estivemos, objetivamente, ao nível dos campeões do mundo.

“Até a Alemanha fazer o 1-0 o jogo estava muito equilibrado”. Verdade de Lapalisse. Efetivamente o resultado nessa altura não podia estar mais equilibrado: 0-0.

Depois do 4-0 fixamos um objetivo muito importante: não sofrer mais golos, Cumprimos esse objetivo em pleno. Valha-nos isso.

Está provada a validade das palavras daquele treinador que dizia: “o futebol não é um jogo de vida ou de morte. É muito mais do que isso”.

Gostei do cartoon de A Bola, que vou tentar transcrever: diz-se que o futebol são 11 contra 11 e no final ganha a Alemanha. Que no final ganha a Alemanha, ficou mais que provado. Mas que sejam 11 contra 11 já tenho muitas dúvidas.  

É preciso que nos animemos, vendo as coisas pelo lado positivo. Se o campeonato se resumisse ao jogo de ontem nós teríamos conseguido um honroso segundo lugar … e os alemães não teriam passado de penúltimos.

1 comentário:

  1. Boa análise. Aliás, uma análise à cronista Alexandre Ribeiro :-)
    Deixo aqui a minha:
    Neste jogo todos vimos uma selecção sem garra e pouco dada a disputar a vitória. Poderemos questionar se aqueles jogadores seriam os melhores para entrar em campo, em termos de forma física evidentemente. Estou a pensar em Pepe. É que, após uma lesão prolongada entrou neste jogo sem ritmo e nitidamente faltaram-lhe "pernas". Está bem que ficou com cabeça a mais mas... para a encostar ao adversário em vez de a usar para pensar!!! O seleccionador é soberano para compor o ramalhete que entra em campo mas também é o primeiro responsável pelo desaire. É certo que nada está perdido, mas se a estratégia do treinador foi a de perder o primeiro jogo para ganhar os restantes então o segundo e terceiro jogos serão a demonstração de que esta crítica não tem qualquer sentido.
    Para já uma coisa é certa, Portugal ganhou à Alemanha em cabeçadas. O Pepe e os outros estão na selecção para hastear a bandeira das quinas com bravura e sacrifício e não para golpear os adversários e dar aso a que a equipa fique desfalcada…

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